É um projeto de há muito tempo, quase desde a fundação, e já lá vão mais de 50 anos, mas só depois de 2016 foi possível alinhar tudo e todos, até internamente, para avançar. E, ao fim de quatro anos, depois de um chumbo amargo, em 2019, a Universidade Católica vê o seu curso de Medicina ser aprovado pela Agência de Avaliação e de Acreditação do Ensino Superior. O sim trouxe a polémica para o seio da classe, mas para a instituição trouxe o sabor a "justiça". "É um projeto transformador." À conversa com o DN, a reitora, Isabel Capeloa Gil, e o diretor do curso, António Medina Almeida, falam dos bastidores do projeto e do futuro.
O motivo da azáfama redobrada nesta época é a acreditação do curso de Medicina pela Agência de Avaliação do Ensino Superior (A3ES), divulgada na terça-feira à noite. António Medina Almeida, médico, professor universitário e diretor do serviço de hematologia do Hospital Luz Lisboa e diretor do curso de Medicina, aguarda connosco.
A reitora assume ter sido "uma decisão arriscada, claramente arriscada". "Havia muitos receios", mesmo internamente, "tanto poderia ser uma oportunidade transformadora" como "um desafio perdido e destruidor da própria instituição", mas a universidade assumiu esse risco e avançou.
E o sabor que registam hoje não é o de vitória - porque "não estamos num campo de batalha", argumenta, mesmo depois do chumbo amargo de 2019, que, concordam ambos, teve "razões políticas" e "não técnicas" - mas o de "justiça". "O curso é um projeto transformador", tem um "currículo exemplar" e "um corpo docente com competência científica e prestígio".
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