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Medicina da Católica aposta na modernidade e na tecnologia

Segunda-feira, Outubro 24, 2022 - 13:09
Publication
Jornal Económico
Do lado de fora, o edifício peca pela discrição. Lá dentro é todo um admirável mundo novo. A Faculdade de Medicina da Universidade Católica, em Sintra, última instituição do género a abrir portas em Portugal, faz juz à realidade dos tempos em que vivemos. Um tempo em que a tecnologia médica é mais avançada e mais dispendiosa do que alguma vez foi. A Faculdade envolveu um investimento de 25 milhões de euros, que se traduzem aos olhos dos estudantes por equipamentos de última geração, salas de aprendizagem prática com material audiovisual, modelos anatómicos, simuladores anátomo-fisiológicos, laboratórios de investigação e ensino totalmente equipados com tecnologia de ponta, como, por exemplo, citometria de fluxo e microscopia, espaços de treino e avaliação de aptidões clínicas com gravação áudio e vídeo — tudo isto e muito, muito, mais, incluindo um fabuloso laboratório de anatomia e um biotério. Foi aqui que no ano letivo de 2021/2022 arrancou o primeiro curso de Medicina privado do país, com António Medina de Almeida, doutorado pelo Imperial College de Londres, especialista em Hematologia, ao leme da Faculdade. Em forma de balanço, o Director diz ao Jornal Económico que “o primeiro ano do Mestrado Integrado em Medicina foi especialmente desafiante pela tarefa de implementar um currículo inovador com um corpo docente totalmente novo. “Chegando ao fim do primeiro ano, reconhecemos que este objetivo foi totalmente conseguido, o que atesta a enorme dedicação de toda a equipa da Faculdade”, acrescenta. Salienta ainda: “O enorme entusiasmo que vemos nos nossos alunos” se “refletiu nas boas notas que obtiveram no fim do 1.º ano –, no envolvimento na vida da Faculdade e na promoção que fazem da Faculdade aos seus pares nas escolas e outras Faculdades”. O curso de Medicina da UCP é totalmente lecionado em inglês, foi aprovado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) em 2020. Este ano arrancou a segunda turma. As notas de candidatura variaram entre uns meteóricos 19,23 e os 16,89. O facto de um estudante ter sido admitido com 15,82 valores gerou polémica nas redes sociais por “ser descendente em linha recta de beneméritos insignes da Universidade”, uma possibilidade que prevista no regulamento. A Faculdade tem implementado uma variedade de métodos de ensino, mas usa como central aquele que apresenta melhores resultados: “Problem-based Learning” (PBL), que implica a resolução de problemas reais através de pesquisa individual e trabalho de equipa. Os estudantes iniciam o treino da prática clínica através de simulações técnicas com atores, logo no primeiro ano. No terceiro ano têm o primeiro contacto com a prática clínica em contexto real. No quarto e quinto ano entram em rotações clínicas e têm aulas no centro de simulação do Grupo Luz Saúde, parceiro da Católica no projeto, que conta com tecnologia única em Portugal. 

 

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