Francisco Afonso, 21 anos, frequenta o Mestrado Integrado em Medicina na Universidade Católica Portuguesa. Para trás, ficaram os anos de aprendizagem no Colégio Alemão, onde foi considerado um dos melhores estudantes do seu ano.
Chegou a ser federado em atletismo, mas foi a paixão pela medicina que venceu. O contacto desde cedo com médicos despertou-lhe o interesse pela área. Uma frase de uma médica acabou por ser decisiva na escolha do curso: “não existe um perfil certo para ser médico. Se tu quiseres ser médico, poderás sê-lo.”
Foi voluntário e essa experiência, carregada de orgulho, contribuiu para conseguir a Bolsa Santander, atribuída pelo banco ao estudante com melhor média de entrada no curso.
Já a frequentar o Mestrado Integrado em Medicina na UCP, onde se sente em casa, é representante dos estudantes do primeiro ano no Conselho Pedagógico, faz parte da equipa de Comunicação da Students Union e, a par com uma colega, criou o Diversity Club.
Ainda a descobrir as diferentes áreas da medicina, acredita que o contacto com as pessoas e a vontade de contribuir para o bem-estar da humanidade são as suas motivações para o profissional que quer ser.
Quanto ao futuro, ainda que não o consiga antever, sabe que quer deixar a sua marca na área da saúde. Abre possibilidades para a docência, uma área que lhe é bastante familiar, não fossem os seus pais docentes. Interessa-se também pela investigação na área das “terapêuticas para o VIH e tuberculose” e pelo contacto direto com o paciente.
Enquanto esse momento não chega, concentra-se nos estudos, já que para Francisco “ser estudante representa a aquisição de ferramentas para a construção de um mundo melhor: mais justo, com mais equidade e com menos pobreza”. O estudante acredita que “a educação permite as grandes mudanças no mundo”.
Feliz com a escolha do curso, o futuro médico espera que o Mestrado Integrado em Medicina da UCP chegue ao top10 dos cursos nesta área e aos futuros colegas deixa a mensagem: “a Medicina está a ser feita na UCP e isso traz tanto de liberdade como de responsabilidade”.