Artigo de opinião de António de Almeida, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa.
Nos nossos esforços em preparar médicos para o futuro, devemos reajustar o foco para aquele que sempre foi o centro da vocação médica: o doente. Com este objetivo e uma preparação prática e contextualizada dos desafios no mundo da saúde, podemos realmente educar profissionais que promovam o bem-estar físico, mental e social dos seus doentes
Nesta importante efeméride anual do Dia Mundial da Saúde, é especialmente relevante refletir sobre o papel dos médicos na saúde e como os preparamos para tal. O papel mais conhecido e visível dos médicos é aquele de tratar doenças, e é para isso, em momentos pontuais, que são procurados. No entanto, com o aumento progressivo da longevidade, particularmente no mundo ocidental, importa tomar medidas que permitam o mais possível que os cada vez mais longos anos de vida sejam anos de saúde. Isto também ajudará a reduzir os custos cada vez mais altos da prestação de cuidados, que absorvem dinheiro que podia ser utilizado em outras áreas fundamentais.
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