Artigo de opinião de António de Almeida, hematologista e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa.
A doação de sangue é um pilar fundamental da saúde pública, uma cadeia de vida que se renova a cada dádiva.
Desde os primórdios da humanidade que o sangue é reconhecido como essencial para a vida. Esta hipótese foi verificada no século XVII com transfusões de sangue entre animais e de animais para humanos. No entanto, foi só no século XX que os avanços da ciência permitiram que as transfusões fossem seguras. Em 1937, fundou-se o primeiro banco de sangue, e as Guerras Mundiais impulsionaram o desenvolvimento de técnicas de preservação.
Hoje em dia, a necessidade de sangue é diária para cirurgias, traumas, doenças crónicas e tratamento oncológico. Em Portugal são necessárias cerca de 1000 unidades de sangue por dia, mas o perfil de doenças da população e os avanços médicos aumentam a procura, tornando a participação ativa da comunidade essencial para manter stocks seguros.
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